A gravidez é um dos processos criativos mais bonitos da humanidade. Pense em todo o “caminho” que o bebê tem de percorrer no ventre da mãe desde o momento em que é uma minúscula célula até ao momento do seu nascimento. Neste sentido podemos dizer que cada mulher é uma artista que molda até a mais pequena parte do seu bebê. É muito importante para todas as mulheres que pretendem engravidar aprenderem tudo sobre a gravidez, porque apesar de a gravidez ser um fenômeno completamente normal e natural em que a mulher pode continuar a fazer a maior parte das suas atividades regulares, existe um novo elemento que depende e necessita de cuidados especiais. O seu bebê, a sua obra-prima, precisa de atenção especial desde que é concebido até ao parto. Do ponto de vista médico, a gravidez é normalmente dividida em 3 trimestres, cada um durando aproximadamente 3 meses. Em cada um desses três trimestres você vai passar por situações e transformações únicas. Se você conhecer antecipadamente as principais alterações em cada um deles, não vai ser apanhada de surpresa quando tiver que passar por determinada situação. Quanto mais você souber sobre a gravidez, melhor você pode criar o seu bebê, melhor você vai lidar e aceitar as transformações pelas quais o seu corpo vai passar e compreender todo o processo que vai percorrer durante esses 9 meses. Aproveite ao máximo esses 9 meses de gestação, aceite as transformações do seu corpo, fale com o seu bebê, viva tranquilamente. A gravidez é uma experiência única, aprecie cada segundo. Lembre-se sempre que o acompanhamento médico é imprescindível. A partir do momento em que uma mulher tem conhecimento que está grávida deve obrigatoriamente ser acompanhada regularmente por um médico. Ninguém, nem informação nenhuma substituem a opinião do seu médico, cada caso é um caso e deve ser analisado independentemente, por isso, antes de tomar qualquer decisão e por em risco a sua gravidez fale com o seu médico.
Veja no vídeo abaixo o documentário do Discovery sobre gravidez.
O gene é a unidade fundamental da hereditariedade. Cada gene é formado por uma seqüência específica de ácidos nucleicos (biomoléculas mais importantes do controle celular, pois contêm a informação genética. Existem dois tipos de ácidos nucleicos: ácido desoxirribonucleico – DNA- e ácido ribonucleico – RNA).
Funções, localização e outras informações
Os genes controlam não só a estrutura e as funções metabólicas das células, mas também todo o organismo. Quando localizados em células reprodutivas, eles passam sua informação para a próxima geração.
Quimicamente, cada gene é constituído por uma seqüência de DNA que forma nucleotídeos (compostos ricos em energia e que auxiliam os processos metabólicos, principalmente, as biossínteses na maioria das células).
Os nucleotídeos são compostos por uma base nitrogenada, uma pentose (açúcar com cinco átomos de carbono) e um grupo fosfato. As bases nitrogenadas podem ser classificadas em: pirimidinas e purinas.
O gene geralmente localiza-se intercalado com as sequências de DNA não codificado por proteínas. Estas sequências são designadas como “DNA inútil”. Quando este tipo de DNA ocorre dentro de um gene, a porção codificada é classificada como parte não codificada.
O DNA inútil compõe 97% do genoma humano e, apesar de seu nome, ele é necessário para o funcionamento adequado dos genes.
Em cada espécie há um número definido de cromossomos. Alterações em seu número ou disposição de genes, pode resultar em mutações genéticas.
Quando ocorrem mutações em células germinativas (óvulo ou espermatozoide), as mudanças podem ser transmitidas para as gerações futuras. As mutações que afetam as células somáticas podem resultar em certos tipos de câncer.
A constituição genética própria de um organismo (genótipo) mais a influência recebida do meio ambiente, será responsável pelo fenótipo, ou seja, pelas características observáveis do indivíduo.
A soma total dos genes é chamada de genoma. As pesquisas realizadas como o objetivo de identificar a localização e função de cada gene, é conhecida como genoma humano.
Mitose é o processo de divisão celular pelo qual uma célula eucarionte origina, em sequência ordenada de etapas, duas células-filhas cromossômica e geneticamente idênticas.
A grosso modo, costuma-se dividir esse processo em dois momentos: o primeiro relacionado à formação de dois núcleos filhos e o segundo correspondendo à citocinese (divisão do citoplasma). Contudo, ela é didaticamente detalhada em quatro etapas: prófase, metáfase, anáfase e telófase.
Prófase → é a etapa preparatória da célula para início da divisão, ocorrendo eventos correlacionados ao período de interfase, essenciais para o ciclo celular:
- Princípio da condensação (espiralização / compactação) dos cromossomos duplicados na interfase; - Desaparecimento do nucléolo em consequência da paralisação do mecanismo de síntese; - Duplicação do centríolo e migração desses para os polos opostos da célula, formando microtúbulos, fibras do fuso e do haster, ambas constituídas de tubulinas alfa e beta. As do fuso unir-se-ão ao cinetócoro, região do centrômero (ponto de intersecção entre os braços cromossômicos), e as do haster darão suporte (fixação) juntamente à face interna da membrana plasmática.
Metáfase → Fase de máxima condensação dos cromossomos e desfragmentação total da carioteca (membrana nuclear), havendo:
- Deslocamento e disposição linear dos cromossomos na placa equatorial (metafásica) da célula. - Ligação dos centrômeros às fibras do fuso.
Anáfase → Fase da divisão onde ocorre a separação dos cromossomos duplicados, migrando cada cromátide irmã em direção aos polos opostos, em razão do encurtamento dos microtúbulos, consequente à retirada de tubulinas.
Telófase → Última etapa da divisão mitótica, caracterizada pelo agrupamento e descompactação dos cromossomos (genoma) em extremidades opostas, recomposição da carioteca e nucléolo, finalizando o processo com a citocinese (individualização do citoplasma em duas células-filhas).
Para saber mais, veja o vídeo.
Mitose
A meiose (sigla = R!) é um processo de divisão celular pelo qual uma célula diploide (2N) origina quatro células haploides (N), reduzindo à metade o número de cromossomos constante de uma espécie. Sendo subdividido em duas etapas: a primeira divisão meiótica (meiose I) e a segunda divisão meiótica (meiose II).
Na primeira etapa, também denominada reducional, ocorre a diminuição no número de cromossomos. Na segunda, equacional, o número de cromossomos das células que se dividem é mantido igual aos das células que se formam.
Dependendo do grupo de organismos, a meiose pode ocorrer em diferentes momentos do ciclo de vida: na formação de gametas (meiose gamética), na produção de esporos (meiose espórica) e logo após a formação do zigoto (meiose zigótica).
As duas etapas possuem fases que se caracterizam por eventos biológicos marcantes, sendo relacionadas e descritas abaixo:
Meiose I
Prófase I → é uma fase muito extensa, constituída por 5 subfases:
Leptóteno – inicia-se a individualização dos cromossomos estabelecendo a condensação (espiralização), com maior compactação dos cromonemas;
Zigóteno – aproximação dos cromossomos homólogos, sendo esse denominado de sinapse;
Paquíteno – máximo grau de condensação dos cromossomos, os braços curtos e longos ficam mais evidentes e definidos, dois desses braços, em respectivos homólogos, ligam-se formando estruturas denominadas bivalentes ou tétrades. Momento em que ocorre o crosing-over, isto é, troca de segmentos (permutação de genes) entre cromossomos homólogos;
Diplóteno – começo da separação dos homólogos, configurado de regiões quiasmas (ponto de intercessão existente entre os braços entrecruzados, portadores de características similares);
Diacinese – finalização da prófase I, com separação definitiva dos homólogos, já com segmentos trocados. A carioteca (envoltório membranoso nuclear) desaparece temporariamente.
Metáfase I → os cromossomos ficam agrupados na região equatorial da célula, associados às fibras do fuso;
Anáfase I → encurtamento das fibras do fuso, deslocando os cromossomos homólogos para os polos da célula. Nessa fase não há separação do centrômero (ponto de ligação das cromátides irmãs em um cromossomo).
Telófase I → desespiralização dos cromossomos, retornando ao aspecto filamentoso, havendo também o reaparecimento do nucléolo, bem como da carioteca e divisão do citoplasma (citocinese), originando duas células haploides.
Meiose II
Prófase II → os cromossomos voltam a se condensar, o nucléolo e a carioteca desaparecem novamente. Os centríolos se duplicam e se dirigem para os polos, formando o fuso acromático.
Metáfase II → os cromossomos se organizam no plano equatorial, com suas cromátides ainda unidas pelo centrômero, ligando-se às fibras do fuso.
Anáfase II → separação das cromátides irmãs, puxadas pelas fibras em direção a polos opostos.
Telófase II → aparecimento da carioteca, reorganização do nucléolo e divisão do citoplasma completando a divisão meiótica, totalizando 4 células filhas haploides.