Tudo sobre gravidez

A gravidez é um dos processos criativos mais bonitos da humanidade. Pense em todo o “caminho” que o bebê tem de percorrer no ventre da mãe desde o momento em que é uma minúscula célula até ao momento do seu nascimento. Neste sentido podemos dizer que cada mulher é uma artista que molda até a mais pequena parte do seu bebê.

É muito importante para todas as mulheres que pretendem engravidar aprenderem tudo sobre a gravidez, porque apesar de a gravidez ser um fenômeno completamente normal e natural em que a mulher pode continuar a fazer a maior parte das suas atividades regulares, existe um novo elemento que depende e necessita de cuidados especiais. O seu bebê, a sua obra-prima, precisa de atenção especial desde que é concebido até ao parto.


Do ponto de vista médico, a gravidez é normalmente dividida em 3 trimestres, cada um durando aproximadamente 3 meses. Em cada um desses três trimestres você vai passar por situações e transformações únicas. Se você conhecer antecipadamente as principais alterações em cada um deles, não vai ser apanhada de surpresa quando tiver que passar por determinada situação.


Quanto mais você souber sobre a gravidez, melhor você pode criar o seu bebê, melhor você vai lidar e aceitar as transformações pelas quais o seu corpo vai passar e compreender todo o processo que vai percorrer durante esses 9 meses. Aproveite ao máximo esses 9 meses de gestação, aceite as transformações do seu corpo, fale com o seu bebê, viva tranquilamente. A gravidez é uma experiência única, aprecie cada segundo.


Lembre-se sempre que o acompanhamento médico é imprescindível. A partir do momento em que uma mulher tem conhecimento que está grávida deve obrigatoriamente ser acompanhada regularmente por um médico. Ninguém, nem informação nenhuma substituem a opinião do seu médico, cada caso é um caso e deve ser analisado independentemente, por isso, antes de tomar qualquer decisão e por em risco a sua gravidez fale com o seu médico.



Veja no vídeo abaixo o documentário do Discovery sobre gravidez.





Genética e os Genes

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O que é 
O gene é a unidade fundamental da hereditariedade. Cada gene é formado por uma seqüência específica de ácidos nucleicos (biomoléculas mais importantes do controle celular, pois contêm a informação genética. Existem dois tipos de ácidos nucleicos: ácido desoxirribonucleico – DNA- e ácido ribonucleico – RNA).
 
Funções, localização e outras informações 
Os genes controlam não só a estrutura e as funções metabólicas das células, mas também todo o organismo. Quando localizados em células reprodutivas, eles passam sua informação para a próxima geração.

Quimicamente, cada gene é constituído por uma seqüência de DNA que forma nucleotídeos (compostos ricos em energia e que auxiliam os processos metabólicos, principalmente, as biossínteses na maioria das células).

Os nucleotídeos são compostos por uma base nitrogenada, uma pentose (açúcar com cinco átomos de carbono) e um grupo fosfato. As bases nitrogenadas podem ser classificadas em: pirimidinas e purinas.

O gene geralmente localiza-se intercalado com as sequências de DNA não codificado por proteínas. Estas sequências são designadas como “DNA inútil”. Quando este tipo de DNA ocorre dentro de um gene, a porção codificada é classificada como parte não codificada.

O DNA inútil compõe 97% do genoma humano e, apesar de seu nome, ele é necessário para o funcionamento adequado dos genes.

Em cada espécie há um número definido de cromossomos. Alterações em seu número ou disposição de genes, pode resultar em mutações genéticas.

Quando ocorrem mutações em células germinativas (óvulo ou espermatozoide), as mudanças podem ser transmitidas para as gerações futuras. As mutações que afetam as células somáticas podem resultar em certos tipos de câncer.

A constituição genética própria de um organismo (genótipo) mais a influência recebida do meio ambiente, será responsável pelo fenótipo, ou seja, pelas características observáveis do indivíduo.

A soma total dos genes é chamada de genoma. As pesquisas realizadas como o objetivo de identificar a localização e função de cada gene, é conhecida como genoma humano.


Mitose x Meiose





Mitose é o processo de divisão celular pelo qual uma célula eucarionte origina, em sequência ordenada de etapas, duas células-filhas cromossômica e geneticamente idênticas.

A grosso modo, costuma-se dividir esse processo em dois momentos: o primeiro relacionado à formação de dois núcleos filhos e o segundo correspondendo à citocinese (divisão do citoplasma). Contudo, ela é didaticamente detalhada em quatro etapas: prófase, metáfase, anáfase e telófase.

Prófase → é a etapa preparatória da célula para início da divisão, ocorrendo eventos correlacionados ao período de interfase, essenciais para o ciclo celular:

- Princípio da condensação (espiralização / compactação) dos cromossomos duplicados na interfase;
- Desaparecimento do nucléolo em consequência da paralisação do mecanismo de síntese;
- Duplicação do centríolo e migração desses para os polos opostos da célula, formando microtúbulos, fibras do fuso e do haster, ambas constituídas de tubulinas alfa e beta. As do fuso unir-se-ão ao cinetócoro, região do centrômero (ponto de intersecção entre os braços cromossômicos), e as do haster darão suporte (fixação) juntamente à face interna da membrana plasmática.
Metáfase → Fase de máxima condensação dos cromossomos e desfragmentação total da carioteca (membrana nuclear), havendo:

- Deslocamento e disposição linear dos cromossomos na placa equatorial (metafásica) da célula.
- Ligação dos centrômeros às fibras do fuso.
Anáfase → Fase da divisão onde ocorre a separação dos cromossomos duplicados, migrando cada cromátide irmã em direção aos polos opostos, em razão do encurtamento dos microtúbulos, consequente à retirada de tubulinas.
Telófase → Última etapa da divisão mitótica, caracterizada pelo agrupamento e descompactação dos cromossomos (genoma) em extremidades opostas, recomposição da carioteca e nucléolo, finalizando o processo com a citocinese (individualização do citoplasma em duas células-filhas).

Para saber mais, veja o vídeo.

Mitose

A meiose (sigla = R!) é um processo de divisão celular pelo qual uma célula diploide (2N) origina quatro células haploides (N), reduzindo à metade o número de cromossomos constante de uma espécie. Sendo subdividido em duas etapas: a primeira divisão meiótica (meiose I) e a segunda divisão meiótica (meiose II).

Na primeira etapa, também denominada reducional, ocorre a diminuição no número de cromossomos. Na segunda, equacional, o número de cromossomos das células que se dividem é mantido igual aos das células que se formam.
 
Dependendo do grupo de organismos, a meiose pode ocorrer em diferentes momentos do ciclo de vida: na formação de gametas (meiose gamética), na produção de esporos (meiose espórica) e logo após a formação do zigoto (meiose zigótica).

As duas etapas possuem fases que se caracterizam por eventos biológicos marcantes, sendo relacionadas e descritas abaixo:
Meiose I

Prófase I → é uma fase muito extensa, constituída por 5 subfases:

Leptóteno – inicia-se a individualização dos cromossomos estabelecendo a condensação (espiralização), com maior compactação dos cromonemas;

Zigóteno – aproximação dos cromossomos homólogos, sendo esse denominado de sinapse;

Paquíteno – máximo grau de condensação dos cromossomos, os braços curtos e longos ficam mais evidentes e definidos, dois desses braços, em respectivos homólogos, ligam-se formando estruturas denominadas bivalentes ou tétrades. Momento em que ocorre o crosing-over, isto é, troca de segmentos (permutação de genes) entre cromossomos homólogos;

Diplóteno – começo da separação dos homólogos, configurado de regiões quiasmas (ponto de intercessão existente entre os braços entrecruzados, portadores de características similares);

Diacinese – finalização da prófase I, com separação definitiva dos homólogos, já com segmentos trocados. A carioteca (envoltório membranoso nuclear) desaparece temporariamente.

Metáfase I → os cromossomos ficam agrupados na região equatorial da célula, associados às fibras do fuso;

Anáfase I → encurtamento das fibras do fuso, deslocando os cromossomos homólogos para os polos da célula. Nessa fase não há separação do centrômero (ponto de ligação das cromátides irmãs em um cromossomo).

Telófase I → desespiralização dos cromossomos, retornando ao aspecto filamentoso, havendo também o reaparecimento do nucléolo, bem como da carioteca e divisão do citoplasma (citocinese), originando duas células haploides.

Meiose II

Prófase II → os cromossomos voltam a se condensar, o nucléolo e a carioteca desaparecem novamente. Os centríolos se duplicam e se dirigem para os polos, formando o fuso acromático.

Metáfase II → os cromossomos se organizam no plano equatorial, com suas cromátides ainda unidas pelo centrômero, ligando-se às fibras do fuso.

Anáfase II → separação das cromátides irmãs, puxadas pelas fibras em direção a polos opostos.

Telófase II → aparecimento da carioteca, reorganização do nucléolo e divisão do citoplasma completando a divisão meiótica, totalizando 4 células filhas haploides.



Mitose e Meiose


Para saber mais, veja o vídeo.

Legislação Ambiental

Legislação ambiental brasileira é uma das mais modernas do mundo, diz especialista

08/05/2011 - 15h59

Ana Lúcia Caldas
Repórter do Radiojornalismo

Brasília - A legislação ambiental brasileira é uma das mais avançadas do mundo. Todas as ações e atividades que são consideradas como crimes ambientais podem ser punidas com multas, seja para pessoas físicas ou jurídicas. O valor pode chegar R$ 50 milhões.

De acordo com advogado José Gustavo de Oliveira Franco, especialista em direito ambiental, a estrutura da legislação ambiental começou a ser implementada no país a partir de 1981 com a Politica Nacional de Meio Ambiente (Lei 6.938), que tem uma série de instrumentos para o planejamento, a gestão ambiental e a fiscalização.

Com o passar do tempo a legislação se consolidou. “Temos a criação de normas, como a própria Lei de Crimes Ambientais e o decreto que a regulamenta, que estabelece as infrações administrativas e permite um acompanhamento do poder público das questões ambientais e a garantia da qualidade do meio ambiente."
A Constituição Federal trata de forma abrangente os assuntos ambientais, reservando à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios a tarefa de proteger o meio ambiente e de controlar a poluição.
“A Constituição Federal de 88 traz uma previsão, como base de todo este sistema de garantia do meio ambiente ecologicamente equilibrado, e estabelece condições ao próprio poder público para que ele implemente e garanta estas condições . Recentemente, mais focado na questão de resíduos sólidos, nós temos a Política Nacional de Resíduos Sólidos e o decreto que a regulamenta", explica Franco.
A Lei de Crimes Ambientais reordenou a legislação ambiental brasileira no que se refere às infrações e punições. Franco acrescenta que a própria questão de lançar resíduos sólidos nas praias e no mar - ou em qualquer outro recurso hídrico - passou a ser uma infração.

A previsão foi incluída no Decreto 6.514, de 2008, que deu nova regulamentação à Lei de Crimes Ambientais na parte de infrações e de sanções administrativas, substituindo e revogando o Decreto 3.179, de 1999.

Para o coordenador do Núcleo de Educação Ambiental do Prevfogo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Genebaldo Freire, a velocidade para que as políticas sejam implementadas tem que ser aumentada, mas a mentalidade mudou. “Muitos países não têm uma Política Nacional de Resíduos Sólidos e nós já temos. É uma conquista. Há vinte anos você era rotulado de ecochato, biodesagradável, anarquista e, hoje, você tem políticas voltadas para isso."

Edição: Andréa Quintiere


Legislação ambiental brasileira

É o conjunto de normas jurídicas que se destinam a disciplinar a atividade humana, para torná-la compatível com a proteção do meio ambiente. No Brasil, as leis voltadas para a conservação ambiental começaram a ser votadas a partir de 1981, com a lei que criou a Política Nacional do Meio Ambiente. Posteriormente, novas leis foram promulgadas, vindo a formar um sistema bastante completo de proteção ambiental.

A legislação ambiental brasileira, para atingir seus objetivos de preservação, criou direitos e deveres para o cidadão, instrumentos de conservação do meio ambiente, normas de uso dos diversos ecossistemas, normas para disciplinar atividades relacionadas à ecologia e ainda diversos tipos de unidades de conservação.

 As leis proíbem a caça de animais silvestres, com algumas exceções, a pesca fora de temporada, a comercialização de animais silvestres, a manutenção em cativeiro desses animais por particulares (com
algumas exceções), regulam a extração de madeiras nobres, o corte de árvores nativas, a exploração de minas que possam afetar o meio, a conservação de uma parte da vegetação nativa nas propriedades particulares e a criação de animais em cativeiro.

Conservação, uso sustentável dos recursos naturais como o solo, a água, as plantas, os animais e os minerais. Os recursos naturais de uma determinada área são seu capital básico e o mal uso dos mesmos constitui uma perda econômica. Do ponto de vista ecológico, a conservação inclui também a manutenção das reservas naturais e da fauna autóctona, enquanto do ponto de vista cultural inclui a preservação dos lugares históricos.

1.Espécies brasileiras ameaçadas, espécies da fauna e da flora brasileiras que estão sob ameaça de extinção.

A lista oficial das espécies da fauna brasileira ameaçada de extinção (publicada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Ibama, em fevereiro de 1989) registra 57 mamíferos (entre eles o guariba, o mono- carvoeiro, o mico-leão-dourado, o lobo-guará, a jaguatirica, a lontra, a onça-
pintada; a ariranha, o tamanduá-bandeira, o tatu-canastra, a preguiça-de-coleira, o peixe-boi (amazônico e marinho), a baleia-branca e a toninha); 108 aves (como o macuco, o socó-boi, o flamingo, o gavião-real, o mutum-do-nordeste, a jacutinga, a ararinha-azul, o pintor-verdadeiro, a choquinha); nove répteis (entre os quais a tartaruga-verde, a tartaruga-de-couro e a tartaruga-de-pente; a surucucu e o jacaré-de-papo-amarelo); e 32 insetos (na maioria borboletas e libélulas).

Apesar de teoricamente essas espécies estarem sendo protegidas, infelizmente na prática o poder público no Brasil não consegue implantar mecanismos de fiscalização eficientes para impedir a destruição do ambiente natural e a caça e a pesca indiscriminadas. Poucos são também os projetos isolados que têm conseguido proteger espécies ameaçadas. Entre eles, destacam-se o projeto Mico-leão-dourado, na reserva de Poço-das-Antas, município de Casimiro de Abreu, no estado do Rio de Janeiro; e o projeto Tamar, que está conseguindo reduzir o risco de extinção de cinco espécies de tartarugas-marinhas. Entre os esforços para restaurar a fauna, convém salientar também o trabalho de Augusto Ruschi com beija-flores.

2.Flora

A lista oficial de espécies da flora brasileira ameaçada de extinção foi publicada pelo Ibama em janeiro de 1992. Consta de 107 espécies, entre as quais destacam-se 15 bromélias e gravatás, 8 orquídeas, o jacarandá-da-bahia, a castanheira-do-brasil e o pinheiro-do-paraná.

A lista oficial considera extintas duas espécies: a Simaba floribunda e a Simaba suaveolens, arbustos recolhidos por Saint-Hilaire em Minas Gerais em 1823 e que nunca mais foram encontrados pelos botânicos. Provavelmente seus hábitats foram destruídos há muito tempo.

A Sociedade Botânica do Brasil, no estudo Centuria Plantarum Brasiliensium Exstintionis Minitata, classifica 41 espécies na categoria Em perigo (isto é, seus números foram reduzidos a um nível critico ou seus hábitats foram tão drasticamente reduzidos que sua sobrevivência é improvável). As demais estão nas categorias Vulnerável, Rara e Indeterminada. (Ver Espécies ameaçadas). Como aconteceu com as duas espécies extintas que Saint-Hilaire registrou, muitas das plantas ameaçadas correm o risco de desaparecer sem deixar sequer um nome que o povo porventura lhes tenha dado: não têm nomes comuns. Se algum dia os tiveram, perderam-se no tempo.

3) Unidades de conservação

Conjunto de áreas legalmente estabelecidas pelo poder público, que objetivam a preservação do meio ambiente e das condições naturais de certos espaços territoriais do país. A atual tipologia das Unidades de Conservação da Natureza adotada pelo Brasil abrange os Parques Nacionais e Estaduais, Parques Florestais, Parques Ecológicos, e as Reservas: Biológicas, Ecológicas, Florestais e Extrativistas, onde podem estar inseridas unidades menores como as Estações Ecológicas, Áreas de Proteção Ambiental (APA), Áreas de Relevante Interesse Ecológico (ARIE), Áreas sob Proteção Especial (ASPE), Monumentos Naturais e Reservas do Patrimônio Mundial.

Existem no Brasil 119 parques naturais, ocupando uma área de aproximadamente 14.370.232 ha, assim distribuídos: 37 parques nacionais, ocupando 10.771.181 ha, 64 parques estaduais, com 3.530.825 ha, 4 parques ecológicos estaduais, ocupando 1.945 ha e 14 parques florestais estaduais, com superfície de 66.281 hectares.

As 146 áreas de reservas ocupam uma extensão aproximada de 18.362.958 ha e estão assim distribuídas: 25 reservas biológicas nacionais, num total de 3.040.920 ha, 33 reservas biológicas estaduais, totalizando 83.327 ha, 7 reservas ecológicas nacionais, com área de 558.866 ha, 47 reservas ecológicas estaduais, ocupando 18.187 ha, 9 reservas florestais nacionais, abrangendo 12.377.976 ha, 16 reservas
florestais estaduais, totalizando 82.927 ha e 9 recentes reservas extrativistas estaduais, ocupando uma área de 2.200.755 hectares. Isso totaliza 265 áreas de conservação, ocupando um espaço correspondente a
32.733.190 hectares.

4) Criação de animais em cativeiro

De grande interesse para o ser humano, segue várias linhas com objetivos diferentes. Uma delas diz respeito a pesquisas destinadas à reprodução de animais silvestres que são domesticados para uso comercial (alimento, pele, penas, entre outros). É o caso da criação comercial de jacarés, para a obtenção de peles; de capivaras e outros, para a obtenção de carnes sofisticadas; e de avestruzes, para a comercialização da carne e penas, feitas no Brasil, África do Sul e outros países. Outra linha está relacionada à criação de animais em zoológicos, visando a educação ambiental, além do lazer e entretenimento.

Há ainda a possibilidade de se utilizar a criação de animais com o intuito de desenvolver pesquisas sobre espécies ameaçadas de extinção e de viabilizar seu salvamento, como aconteceu com o mico-leão dourado. Finalmente, a criação em cativeiro é utilizada largamente, nos laboratórios de pesquisa científica, para obter
animais (cobaias, ratos, mas também macacos e outros) nos quais experimentar medicamentos e outras substâncias, antes de sua utilização em seres humanos.

5) Caça

Atividade que se realiza com uma arma ou outros equipamentos para conseguir alimentos ou como esporte. Há dois tipos básicos de caça: a que tem como elemento central uma matilha de cães adestrados, acompanhados por seguidores à pé ou montados, e a que se realiza de forma individual com uma arma (rifle ou escopeta), com ou sem a ajuda de cães. Em função do tipo de peças, se pode dividir basicamente em caça menor (coelhos e lebres, perdizes, faisães, pombos ou outras aves) e caça maior (cervos, javalis ou veados). Dentro desta última, se usa o termo safari para designar uma expedição organizada cuja finalidade é abater leões, búfalos, elefantes e outros animais grandes, principalmente na África oriental ou meridional.

Na África, como no Brasil, a caça de animais selvagens está severamente limitada, para proteger as espécies ameaçadas. Caçar com uma arma possui numerosas técnicas, das quais as quatro principais são: rastrear a presa individualmente, caçar à espera, caçar com chamariz à espreita e caçar com batedores.

6) Pesca esportiva

Captura de peixes, principalmente como diversão, ao contrário da pesca comercial. A pesca esportiva normalmente compreende o uso de varas de pescar, carretéis, linha ou sedalha, e anzóis com iscas naturais ou artificiais para atrair os peixes. É uma das formas mais populares de lazer em todo o mundo.

Em 1653 Izaak Walton, em seu livro O Pescador Completo, contribuiu para o conhecimento dos métodos de pesca, e divulgou, com extensas observações, os hábitos de alimentação dos peixes, seus ciclos de vida e os problemas que os pescadores deveriam superar para enganar suas presas.

A pesca moderna pode ser dividida em duas categorias: de água doce e de mar ou água salgada. A pesca de água doce se pratica em lagos, represas, rios e riachos. Utilizam-se varas, carretéis e sedalhas mais leves, e iscas adequadas às espécies fluviais. Os dois métodos básicos nesta modalidade são a pesca com bóia e a pesca com meia vara, na qual o pescador se introduz nos cursos rápidos de água, com botas impermeáveis, para melhor aproximar-se dos peixes. A de água salgada se realiza nos oceanos e estuários, utilizando freqüentemente lanchas para alcançar as áreas piscosas.

Os peixes que se capturam na água doce são geralmente o salmão, truta marinha, truta parda e truta arco-íris. A última freqüentemente é criada em viveiros e depois solta em reservatórios artificiais ou lagos, para pescar. No Brasil, os principais alvos da pesca esportiva são os peixes de grande porte, como o pirarucu e o surubim. Na pesca marítima, o espadarte e o agulhão-bandeira, semelhantes ao marlim, são muito cobiçados porque, além de seu tamanho, lutam tenazmente para fugir do anzol e desafiam a resistência dos esportistas. Os pescadores de água salgada e doce usam com freqüência as mesmas técnicas básicas, mesmo que o tamanho dos equipamentos seja diferente.

O equipamento de pesca é desenvolvido e melhorado constantemente. As varas e os carretéis são mais leves, graças a materiais modernos como fibra de carbono e plástico. As sedalhas de náilon são mais finas e resistentes à ruptura, ainda que em certos casos isto não seja uma vantagem.

7) Árvore

Planta caracterizada por ter um tronco alto e lenhoso. As árvores diferenciam- se dos arbustos no fato de que geralmente emitem um único caule principal ou tronco, e das ervas no fato de que esse tronco é formado quase que em sua totalidade por tecido lenhoso. São plantas com sementes, mas entre elas há gimnospermas, em sua maior parte com pinhas ou frutos coniformes; e angiospermas, que são plantas com flor (ver Angiospermas; Gimnospermas). Podem ser agrupadas de maneira muito geral em duas categorias: as de folha perene e as de folha caduca. As árvores de folha perene ou perenifólios são as que mantêm as folhas durante todo o ano (perdem folhas velhas e formam folhas novas continuamente). Há dois tipos básicos de folha perene: 1) a agulha ou fibra, tipificada pela folha rígida, fina ou escamosa e resinosa de quase todas as coníferas; e 2) a folha larga das angiospermas. Os caducifólios, ou árvores caducifólias, perdem toda a folhagem uma vez por ano. São todas de folha larga. Crescem em qualquer lugar onde haja água suficiente no solo durante a maior parte do ano. Não abundam em desertos, nem em áreas onde a água é muito superficial, suficiente apenas para manter uma vegetação de pradaria; nesses lugares, as árvores só crescem em condições de cultivo bem controlado, em oásis e ao longo das margens de rios e riachos. Em condições apropriadas, as árvores podem crescer em extensas formações botânicas chamadas florestas.


Filo Arthropoda

Os artrópodes são animais cuja principal característica é a presença de apêndices articulados, ou seja, articulação dos membros locomotores, pés e pernas. Reúnem mais de 1 milhão de espécies catalogadas, com outras inúmeras a serem descobertas.

Esses organismos possuem ampla dispersão geográfica, habitando os mais distintos ambientes: aéreo, terrestre e aquático, cada qual adaptado às condições adversas do ecossistema a que pertencem.

Tamanha diversidade e distribuição são atribuídas à presença anatômica de um exoesqueleto quitinoso (polissacarídeo / açúcar nitrogenado), substância secretada por células da epiderme, sendo um aspecto evolutivo determinante quanto à existência deste ao longo da evolução.

Atualmente, o Filo Arthropoda é subdividido em três subfilos, de acordo com a organização corporal, presença e número de antenas e número e tipos de apêndices torácicos, sendo:

Subfilo Crustacea (crustáceos) → camarões, caranguejos, cracas e lagosta;

Subfilo Chelicerata (quelicerados) → escorpiões, aranhas, ácaros e carrapatos;

Subfilo Uniramia (unirrâmios)→ formigas, libélulas, baratas, mosquitos, gafanhotos, abelhas, traças, piolho-de-cobra (diplópodes), lacraia e centopéia (quilópodes).



Principais características dos artrópodes:

São animais metamerizados (corpo segmentado), triblásticos (com três folhetos germinativos), celomados (cavidade geral do organismo) e simetria bilateral.

- Sistema digestivo completo;
- Sistema circulatório aberto;
- Sistema respiratório diversificado: branquial, traqueal e pulmonar ou filotraqueal;
- Sistema excretor realizado por glândulas verdes, túbulos de malpighi ou glândulas coxais;
- Sistema nervoso constituído por vários gânglios nervosos fundidos;
- Sistema sensorial formado por olhos simples ou compostos e sensores táteis e químicos.
- A reprodução é sexuada, sendo as espécies dióicas com fecundação interna ou externa. O desenvolvimento e direto ou indireto, com metamorfose gradual (hemimetábolos) ou completa (holometábulos).




Crustáceos – organismos dotados de cefalotórax e abdome, cinco pares de membros locomotores inseridos no cefalotórax e dois pares de antenas. A maioria é de vida livre viventes em ambientes aquáticos (água doce ou salgada), poucas espécies são terrestres, necessitando de considerável umidade para sobreviver.

Quelicerados – corpo dividido em cefalotórax e abdome, sem antena, quatro pares de pernas articuladas ao cefalotórax. A maioria dos representantes é terrestre.

Unirrâmios – estrutura corporal dividida em cabeça, tórax e abdome, um par de antenas, três pares de pernas locomotoras localizadas no tórax.


Veja o vídeo: Historias da vida na Terra Episodio 2 Artrópodes



Cnidários

Com certeza você já deve ter ouvido falar ou já presenciou alguém sofrendo uma queimadura causada por água-viva em alguma praia. A água-viva e demais cnidários são animais muito interessantes que habitam nossas águas e tem características muito peculiares, vamos verificar algumas delas:


O filo Cnidaria (do grego knidos, irritante, e do latim aria, sufixo plural), que são os animais aquáticos conhecidos popularmente como celenterados ou cnidários, de que fazem parte as hidras de água doce, medusas, alforrecas ou águas-vivas, que são normalmente oceânicas, os corais, anémonas-do-mar e as caravelas.

O filo era também chamado Coelenterata (das palavas gregas "coela", o mesmo que "cela" ou "espaço vazio" e "enteros", "intestino"), que originalmente incluía os pentes-do-mar, atualmente considerado um filo separado, composto por animais também gelatinosos como as medusas, mas com características próprias.
Neste filo se enquadram os animais mais inferiores dentre os que já possuem tecidos bem definidos com alguma organização de sistemas. Eles possuem um esboço de sistema nervoso difuso (uma rede de células nervosas pelo corpo) e gônodas, isto é, órgãos produtores de gametas. Também possuem células epitélio-musculares de cuja contração resultam os movimentos rápidos do corpo.

O filo Cnidário (cnidários) está representado pelas hidras, medusas ou água-vivas, corais e anêmonas-do-mar.


Os cnidários são os primeiros animais a apresentarem uma cavidade digestiva no corpo, fato que gerou o nome celenterado, destacando a importância evolutiva dessa estrutura, que foi mantida nos demais animais. A presença de uma cavidade digestiva permitiu aos animais ingerirem porções maiores de alimento, pois nela o alimento pode ser digerido e reduzido a pedaços menores, antes de ser absorvido pelas células.


Eles são os primeiros animais na escala evolutiva a apresentarem tecidos verdadeiros, embora ainda não cheguem a formar órgãos.

No filo cnidária existem basicamente dois tipos morfológicos de indivíduos: as medusas, que são natantes e os pólipos, que são sésseis. Eles podem formar colônias, como é o caso dos corais (colônias sésseis) e das caravelas (colônias flutuantes).

Anatomia

Possuem distribuição nervosa confusa no corpo do animal, o que o torna compatível com a simetria radial.
Ao redor da abertura os celenterados ostentam um anel de tentáculos com células urticantes, os cnidócitos, capazes de ejacular um minúsculo espinho, o nematocisto que pode conter uma toxina ou material mucoso. Estes "aparelhos" servem não só para se defenderem dos predadores,mas também para imobilizarem uma presa, como um pequeno rato, para se alimentarem - os cnidários são tipicamente carnívoros. Algumas células da gastroderme da cavidade central o celêntero segregam gosmas digestivas, enquanto que outras absorvem a matéria digerida. Na mesogleia, encontram-se dispersas células nervosas e outras com função muscular que promovem o fluxo de água para dentro e fora da cavidade central.

Os cnidários apresentam polimorfismo, ou seja, possuem duas formas corporais possíveis: o pólipo e a medusa.

Os pólipos têm corpo cilíndrico, fixo a um substrato. A boca é situada na região superior, rodeada de tentáculos, com grande concentração de cnidócitos. Já as medusas são livre e natantes, sua boca se situa no centro da face inferior do corpo, que também é rodeada de tentáculos urticantes de efeito paralisante em pequenos animais, funcionando como forma de predar ou como maneira de se defender.

Ciclo de Vida

Os cnidários reproduzem-se sexuada e assexuadamente. A reprodução sexuada dá-se na fase de medusa, com exceção dos antozoários (os corais e as anêmonas-do-mar), das hidras e algumas outras espécies que não desenvolvem nunca, a fase de medusa: os machos e fêmeas libertam os produtos sexuais na água e ali se conjugam, dando origem aos zigotos.

Dos ovos saem larvas pelágicas chamadas plânulas, em forma de pêra e completamente ciliadas que, quando encontram um substrato apropriado, se fixam e se transformam em pólipos. Em alguns celenterados, como os corais, a fase de pólipo é a fase definitiva.

Os pólipos reproduzem-se assexuadamente formando pequenas réplicas de si mesmos por evaginação da sua parede, chamadas gomos. No caso dos corais, estes novos pólipos constroem o seu "esqueleto" e continuam fixos, contribuindo para o crescimento da colônia.

No entanto, em certos casos, os gomos dividem-se em discos sobrepostos, num processo conhecido por estrobilação, sendo esta também uma forma de reprodução assexuada. Estes discos libertam-se, dando origem a pequenas medusas chamadas éfiras que eventualmente crescem e se podem reproduzir sexuadamente.

Organização Corporal

Os celenterados podem apresentar-se sob duas formas: pólipos ou medusas.


Pólipos. Têm o corpo cilíndrico e vivem geralmente fixos, por exemplo, numa rocha. Na sua extremidade livre, apresentam tentáculos em volta da boca.

Medusas. Têm o corpo em forma que lembra um guarda-chuva. Seus tentáculos se distribuem ao longo da margem do corpo, no centro do qual fica a boca. Nadam livremente, embora geralmente de maneira limitada, ou são carregadas pelas correntes de água.

Abaixo você pode assistir a um pequeno vídeo sobre medusas gigantes, muito comuns no japão.

O corpo dos celenterados possui uma única abertura - a boca. Essa abertura fica em contato com uma cavidade denominada cavidade digestória.

A parede do corpo é revestida externamente pela epiderme. Algumas células epidérmicas apresentam-se modificadas: são os cnidócitos. Observe o esquema:


Cada cnidócito possui uma cápsula - o nematocisto - que abriga em seu interior um tubo filamentoso enovelado, portador de um líquido urticante. O nematocisto contém ainda um cílio sensorial que atua como um "gatilho": ao ser tocado, o nematocisto "dispara" o filamento urticante e injeta o veneno no corpo de presas ou de predadores, por exemplo, podendo causar-lhes sérios ferimentos e até mesmo a morte. Para tanto, é necessária a ação conjunta de muitos cnidócitos. Assim, os cnidócitos servem para a captura de alimentos ou para a defesa do animal.

Quando uma presa é capturada, ela é levada até a boca do animal e chega até a cavidade digestória. Nessa cavidade, o alimento é parcialmente digerido e depois absorvido por determinadas células, no interior das quais a digestão se completa. Por isso se diz que a digestão nos celenterados é extracelular (na cavidade digestória) e também intracelular (no interior de células). Os resíduos não aproveitados são eliminados através da boca.

No vídeo abaixo você pode perceber a captura de um rotífera por uma hidra, usando seus tentáculos cheios de cnidoblastos.


Principais classes
Hidrozoários



- Hidras: São hidrozoários com o corpo em forma de pólipo. Vivem em água doce, preferencialmente em águas frias e limpas, presas por uma extremidades a uma rocha ou a vegetação aquática.
Têm cor verde, parda ou cinza. Algumas hidras podem se locomover dando "cambalhotas".




- Caravelas: São colônias formadas principalmente por vários pólipos transparentes que como um todo, ficam flutuando sobre a água dos oceanos. Na colônia, grupos diferentes de pólipos desempenham funções diferentes. Uns promovem a digestão dos alimentos, alguns a reprodução, outros a proteção de toda a colônia, por exemplo.

Caravela, organismo colonial. Vivem em alto-mar e possui longos tentáculos de até 20 metros ou mais. As substâncias urticantes que fabrica podem causar sérias queimaduras em seres humanos.



Cifozoários
- Águas Vivas: Têm o corpo em forma de medusa. Seu tamanho varia muito de uma espécie para a outra. Algumas podem ter alguns milímetros de diâmetro, enquanto outras têm mais de dois metros de diâmetro. Certas águas-vivas do gênero Cyanea, que vivem no oceano Ártico, possuem tentáculos de até 30 metros de comprimento.





Antozoários
- Actínias ou anêmonas-do-mar: Têm o corpo em forma de pólipos. Possuem cores e tamanhos variados, medindo desde alguns milímetros até um metro ou mais de diâmetro. São encontradas fixas a um suporte: uma rocha, um pedaço de madeira ou carapaças de outros animais.



Curiosidades

O peixe-palhaço ou anfitrião passa todo o tempo perto das anêmonas-do-mar. Ele se esconde do perigo e dorme no meio dos tentáculos venenosos da anêmona. Às vezes, chega mesmo a roubar alimento da boca de sua protetora, embora também traga comida para um lugar onde ela alcance. Este pequeno peixe, ao contrário de outros, está a salvo dos ferrões da anêmona.
O motivo pelo qual o peixe-palhaço não sofre os efeitos das células urticantes da anêmona ainda não é bem conhecido. Alguns cientistas acreditam que o muco que recobre o peixe protege-o contra o veneno. Entretanto, somente os peixes-palhaços sadios estão protegidos. Os doentes são mortos pela anêmona.
O peixe-palhaço ou anfitrião é encontrado nos oceanos Atlântico e Pacífico. É pequeno, ágil e de colorido brilhante. A fêmea põe seus ovos na base de uma anêmona-do-mar.


Corais

Os corais organizam-se me colônias de pequenos pólipos que fabricam um exoesqueleto ou esqueleto externo calcário. Assim como acontece com as caravelas, nas colônias de corais verifica-se a divisão de trabalho entre os seus integrantes, com alguns grupos capturando alimentos, outros promovendo a reprodução, e assim por diante.
Os corais apresentam as mais variadas cores, como vermelho, branco, rosa, laranja ou amarelo. Por isso são bastante utilizados na decoração de aquários e até na fabricação de jóias. Vivem, em geral, em águas com temperaturas médias anuais entre 20 e 25ºC e a profundidade de aproximadamente 35 metros. Entretanto, já foram encontrados alguns corais vivendo em grandes profundidades.
Quando morrem, seus esqueletos permanecem intactos e servem de suporte para outros pólipos da colônia, formando, assim, os recifes de corais. Em muitos casos, esses recifes oferecem perigo as embarcações, constituindo verdadeiras armadilhas submarinas.
Veja este vídeo muito bacana com informações muito importantes.




Reprodução

A reprodução dos celenterados pode ser assexuada ou sexuada. Em muitas espécies ocorre alternância de fases sexuada e assexuada.

Assexuada. A reprodução assexuada ocorre geralmente por brotamento. Nesse caso, formam-se brotos em determinadas regiões do corpo do animal; cada broto se desenvolve e origina um novo indivíduo. Esse novo animal, pode se manter unido ao indivíduo que o originou, formando colônias, ou se destacar e apresentar vida independente.

Hidra apresentando um broto, que se destacará do organismo adulto, cairá no substrato e formará um novo indivíduo. No vídeo que está abaixo pode-se verificar com muita facilidade o processo de brotamento que dará origem a novas hidras.
Sexuada. Nesse caso, os gametas masculinos (espermatozoides) são liberados na água e nadam em busca de gametas femininos (óvulos). Dependendo da espécie, o óvulo também pode ser liberado na água ou permanecer aderido na superfície do corpo do animal em que foi produzido. Após a fecundação do óvulo, o zigoto formado se desenvolve formando um embrião. Em algumas espécies, o embrião origina diretamente um novo organismo semelhante aos pais. Em outras, o embrião origina uma larva móvel, ela nada e acaba se fixando em algum lugar, onde se transforma num novo indivíduo semelhante aos pais.
Alternância de fases assexuada e sexuada
Em muitas espécies de celenterados, a reprodução envolve a alternância de uma fase assexuada com outra sexuada. Destacaremos, para exemplificar, o que ocorre entre águas-vivas.

Na reprodução da água-viva, a fase sexuada acontece na forma de medusa, a fase mais desenvolvida do ciclo; a assexuada ocorre na forma de pólipo, que é reduzida.

Depois que os espermatozoides fecundam o óvulo, forma-se o zigoto, que se desenvolve e origina um embrião. Do desenvolvimento do embrião, forma-se uma larva que dará origem a um pequeno pólipo.

O pólipo cresce e reproduz-se assexuadamente; nesse processo seu corpo forma vários fragmentos que se destacam dele. Cada fragmento pode originar uma medusa jovem, que se desenvolve originando um indivíduo adulto.

Reprodução sexuada da hidra. Observe que o embrião se desenvolve inicialmente no corpo feminino; depois de algum tempo ele se destaca da mãe e origina uma nova hidra.

Esta postagem é uma adaptação do trabalho “Cnidários, seres que queimam”, gentilmente cedido pelos alunos da turma de terceiro ano da tarde da escola Dr. Agostinho Monteiro, sua versão original está disponível para download, assim como uma apresentação em power point para melhorar seu estudo, basta clicar abaixo.


AGORA É SUA VEZ: você já viu ou ouviu falar de alguém que foi vítima de uma água-viva? Comentes sobre isso. Assista também ao documentário "Recifes preciosos", está dividido em partes e vale a pena ver, trás ótimas informações e curiosidades que darão a você maior aprofundamento deste assunto tão interessante. Aguardo seu comentário.

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