Um estudo sobre terremotos e vulcanismos. Abrange todas as manifestações de atividades internas da Terra. A distribuição mundial dos vulcões, as causas de terremotos, ondas sísmicas, as principais catástrofes, um apanhado geral desses fenômenos.
O vulcanismo decorre da alta temperatura e pressão das rochas, culmina com a efusão de material fundido, o magma, rocha fluida e repleta de gases. A ascensão do magma poderá se dar de maneira explosiva ou passiva. O magma derrama-se pela superfície, preenchendo vales e formando vastas planícies; isto é muito freqüente no Havaí, e o magma pode atingir até 50 km de extensão. O magma pode atingir a superfície através de fendas – ocasião em que em geral derrama-se pacificamente, estendendo-se a centenas de quilômetros – ou através de orifícios, como ocorre com a maioria dos vulcões atualmente em atividade.
Os produtos sob forma líquida ou fluida são representados pelas lavas provenientes de grandes profundidades que atingem a superfície com temperaturas entre 600 e 1200ºC, mais altas nas básicas. A viscosidade das lavas depende não só composição química mas também da quantidade de gases que vai influir na velocidade da corrida de lavas, que é maior em terrenos cuja topografia apresenta maior declividade.
A pedra-pomes resulta do magma rico em gases que sofre um rápido resfriamento e uma brusca descompressão pela perda de gases; é uma rocha muito leve e porosa, cheia de pequenos orifícios.
Atualmente todos os vulcões em atividade possuem o aspecto mais ou menos perfeito de uma montanha cônica cuja altitude varia de algumas dezenas de metros até aproximadamente 7.500 m .
Um vulcão em erupção produz matéria nos três estados físicos: gasoso, sólido e líquido.
Os gases, inclusive vapor d’água, são exalados a expensas de condições físico-químicas do vulcão, tais como temperatura, pressão, composição da lava, estado de senilidade das atividades etc.
A matéria líquida é representada pelas lavas, cujo comportamento após o derrame decorre principalmente da composição química e, como conseqüência, da viscosidade e quantidade de gases.
Os sólidos são fragmentos originados das rochas encaixantes que formam o cone vulcânico e geralmente são lançados durante as explosões vulcânicas ou do próprio magma semi-solidificado ou consolidado.
As atividades vulcânicas no interior do mar passam em geral despercebidas porque nem sempre atingem a superfície ou por serem rapidamente destruídas pelas ondas.
A principal área vulcânica constitui os “assoalhos” do oceano, com espessura entre 2.000 e 6.000m. Capas de sedimentos marinhos alternam-se com derrames de lavas, e os cones vulcânicos atingem grandes altitudes. As ilhas oceânicas são exemplos de tais erupções. Em torno da Califórnia, onde o Oceano Pacífico foi explorado completamente, pode ser constatado um vulcão submarino, de cerca de 1.000 m de altura para cada 40 km de superfície. Sobre o globo, considerado como um todo, há provavelmente mais de dez mil vulcões. A área mais importante é a marginal entre o continente e o oceano, mais precisamente o cinturão do fogo que rodeia o Pacífico e a porção que se estende das Antilhas da Indonésia através do Mediterrâneo. No interior do continente, alguns enormes maciços vulcânicos marcam uma série de linhas de fraturas desde o Líbano até o Mar Vermelho, na África Oriental, e outras no centro da África e da Ásia. O vulcanismo é acentuado também ao longo de cinturões ou cadeias de montanhas dobradas, como os Andes, Antártica e Indonésia. Assim vê-se que os vulcões se distribuem nas áreas tectonicamente instáveis da crosta, onde ocorrem terremotos e falhamentos, estando a eles associados os limites das placas.
Um terremoto é uma vibração da superfície da terra produzida por forças naturais situadas no interior da crosta a profundidades variáveis. Os terremotos de grande intensidade são produzidos pela ruptura de grandes massas de rocha situadas a profundidades que vão desde 50 até 900 km . O local abaixo da crosta onde o terremoto é produzido chama-se foco, e o ponto sobre a superfície, vertical ao foco, é o epicentro.
Os terremotos estão concentrados em faixas ao redor da Terra, distribuídos nas mesmas regiões onde ocorrem vulcanismos, particularmente no círculo do Pacífico, cadeias montanhosas dos Alpes, Himalaia, cadeias oceânicas e África.
A energia liberada por ocasião da ruptura de blocos no interior da crosta é transmitida a partir do foco, através de movimento de ondas, por todas as rochas.
As ondas são recebidas e registradas nos sismógrafos que se encontra em contato com outras estações, possibilitando a determinação da intensidade, foco, etc. A intensidade dos terremotos é medida na escala Richter, a qual distribui as magnitudes em logaritmos de 1 a 10 e está relacionada à quantidade de energia liberada. A escala de Mercalli é usada em situações em que a insuficiência de sismógrafos não permite um estudo mais analítico das determinações.
Como você pode observar a Terra é um organismo vivo, ela está em constante transformação. A litosfera está em contínuo movimento. E o homem é hospede e prisioneiro da natureza. Dependendo do grau e intensidade desses fatores citados, nós não estamos preparados e nunca estaremos, e ainda pode haver muitas catástrofes em torno de todo o planeta.
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