As gimnospermas são plantas mais recentes. Estima-se que há cerca de 365 milhões de anos elas já cobriam boa parte do planeta, em áreas de florestas que persistem até hoje. São plantas que possuem vasos condutores e podem chegar ter vários metros de altura. São as primeiras plantas a possuem sementes, porém, diferente das angiospermas, não possuem frutos. Daí vem seu nome, pois gimnosperma significa semente nua. Veja uma vídeo aula e um slide logo a baixo e depois continue com a leitura.
O grupo das gimnospermas reúne espécies que estão entre as mais aptas a viver em ambiente terrestre. Essas plantas apresentam portes muito maiores do que as representantes do grupo das pteridófitas. As gimnospermas predominam em biomas como a Taiga e a Mata de Araucárias.
As gimnospermas são plantas encontradas principalmente na América do Norte e na Eurásia (Europa + Ásia), em regiões de clima frio ou temperado. A sequoia é uma gimnosperma característica dos Estados Unidos, e pode chegar a 100 metros de altura. Elas também podem ser encontradas em locais de grandes altitudes. A araucária é um tipo muito comum desse grupo vegetal encontrada no Brasil, principalmente nas regiões de clima temperado da Mata Atlântica.
Folhas em forma de agulha
Algumas gimnospermas, como o pinheiro, apresentam folhas em forma de agulha.
Essa folha com superfície reduzida diminui a perda de água por evaporação, uma característica dessas plantas que lhes possibilita viver em ambientes com escassez de água.
Estrutura
Assim como as pteridófitas, apresentam vasos condutores, raiz, caule e folhas. Nessas plantas, também surge uma nova e importante característica que não estava presente nas briófitas e nas pteridófitas: a presença de sementes. Para você saber mais sobre outros grupos de plantas veja aqui no site uma aula completa sobre o Reino Plantae.
O nome gimnosperma (do grego gymnos = nu; sperma = semente) significa “semente nua”, isto é, sementes que não são protegidas por um fruto.
Reprodução
A semente é uma estrutura reprodutiva que apresenta um envoltório dentro do qual o embrião está protegido.
Além da proteção, outra função da semente é fornecer alimento ao embrião, que pode se nutrir com as reservas do tecido que o recobre. Desse modo, as sementes podem germinar longe da planta que lhes deu origem, fazendo com que a dispersão dessas plantas seja mais eficiente do que a das briófitas e das pteridófitas.
Diferentemente das briófitas e das pteridófitas, as gimnospermas não dependem da água para que ocorra a fecundação. O gameta masculino, presente nos grãos de pólen, é transportado até o gameta feminino pelo vento (raramente isso também é feito por insetos ou aves). Esse processo de transporte do grão de pólen da estrutura reprodutora masculina até a estrutura reprodutora feminina é chamado polinização.
Os órgãos reprodutores das gimnospermas são os estróbilos também conhecidos como cones. Existem estróbilos masculinos e femininos.
Quando os grãos de pólen, provenientes do cone masculino, chegam ao cone feminino, podem germinar, originando o tubo polínico. Esse tubo conduz o gameta masculino ao encontro do gameta feminino dentro do óvulo que se chama oosfera. Dessa forma, ocorre a fecundação, que dará origem ao embrião. Ao redor do embrião, desenvolve-se um tecido nutritivo que fica protegido por um envoltório, formando a semente. Se essa semente cair no solo e encontrar condições apropriadas, o embrião poderá se desenvolver e, então, formar uma nova planta.
Coníferas
As coníferas receberam este nome por apresentarem cones, apesar dessa característica aparecer em todas as gimnospermas. As coníferas reúnem o maior número de espécies entre as gimnospermas. Nesse grupo, em geral, os cones masculinos e cones femininos encontram-se em plantas separadas.
As espécies de coníferas de maior tamanho são conhecidas como sequoias. Outras coníferas bem conhecidas são os ciprestes e as araucárias.
As coníferas são, atualmente, as plantas arbóreas mais antigas do planeta. Na Califórnia (EUA), vive uma conífera com mais de 4600 anos de idade, apelidada de Matusalém.
As coníferas mais conhecidas no Brasil são os pinheiros do gênero Pinus. Eles podem atingir 50 m de altura. Esse gênero é nativo do hemisfério norte e apresenta grande importância econômica. Sua madeira é utilizada na fabricação de lápis, de caixotes e de alguns tipos de papel, como o papelão. As espécies menores são muito utilizadas no comércio como árvores de Natal.
Como é possível estimar a idade de uma árvore?
Se você respondeu que basta saber a data em que foi plantada, é claro que está certo. No entanto, saber a idade de uma árvore que não vimos nascer fica mais complicado. Há alguns métodos usados, mas nenhum deles, ainda, é capaz de indicar a idade exata de uma árvore, apesar de darem boas estimativas.
Um desses métodos é o de contagem dos chamados anéis de crescimento anual. No entanto, contar os anéis também não é uma estimativa exata, pois sua formação pode variar de acordo com fatores ambientais, como períodos de chuvas ou de secas prolongados.
Resumo da aula Gimnospermas – características, reprodução, exemplos – resumo
- As principais novidades evolutivas que permitiram a conquista efetiva do ambiente terrestre
- As principais estruturas presentes
- As principais etapas dos ciclos reprodutivos
https://planetabiologia.com/gimnospermas-caracteristicas-reproducao-exemplos-resumo/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Gostou do nosso blog? Deixe aqui sua sugestão. Compartilhe !!!